A vida após o diagnóstico de esclerose múltipla: diário de sintomas
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A vida após o diagnóstico de esclerose múltipla: diário de sintomas

Todo o período de investigação da doença é muito desafiador para o paciente e seus entes queridos. É fato que muita coisa muda após o diagnóstico e este texto vem trazer algumas coisas que você pode aplicar na sua vida para tornar essa nova realidade menos desafiadora.


O que muda após o diagnóstico?


Por ser uma doença desmielinizante, que atinge o sistema nervoso central, seus sintomas podem afetar os aspectos físicos, psíquicos e cognitivos da pessoa, desencadeando limitações, debilidades ou mesmo deficiências.


Um outro agravante, é a faixa etária a qual esta doença acomete. Os casos mais comuns estão entre pessoas de 20 a 40 anos de idade, em sua maioria, mulheres.


A fadiga, as dificuldades cognitivas, a diminuição do apetite sexual e tantos outros efeitos, podem fazer com que a doença afete justamente o encanto do “esplendor da juventude”.


Portanto, o tratamento da EM precisa ser visto de maneira global: não é só sobre a saúde do corpo, mas da mente e do emocional do paciente também.


Por isso acreditamos no olhar focado no ser humano.


Toda a equipe de saúde que trabalha na redução dos sintomas e na amenização das sequelas devem olhar aquele indivíduo de forma única, percebendo suas necessidades e particularidades pois não é só um corpo que precisa atenção, mas todo o universo daquele paciente.


Como fazer um diário de sintomas para esclerose múltipla?


Como os sintomas da Esclerose Múltipla (EM) vem e vão, é importante manter um registro desses sintomas a fim de monitorá-los, buscando observar se há algum padrão.


Como você pode fazer esse diário?

1- Ele pode ser eletrônico, um caderno especial ou mesmo um caderno antigo. O importante é que seja um local específico e dedicado apenas a esse fim.


2- O que você vai anotar? data, o que você fez no dia (atividades físicas, rotineiras) e como você se sentiu e quais sintomas sentiu no corpo


3- Faça uma escala de 1 a 5 para qualificar a intensidade do sintoma: foi muito forte? Foi leve?


4- Observe e anote também como estava o tempo, a temperatura do dia. Às vezes, temperaturas mais altas podem afetar mais o corpo e seus sintomas.


5- Aproveite também para monitorar seus medicamentos e os seus efeitos. Anote a dose, os efeitos colaterais que perceber após tomá-los.


Essas anotações podem te ajudar a mapear a evolução da doença e, com certeza, vai te ajudar a aguçar sua percepção sobre você, sobre seu corpo e vai ajudar também a passar informações mais apuradas ao seu médico.


Lembre-se:

Esclerose não tem cura, mas tem tratamento.


A fisioterapia contribui para a melhorar a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com Esclerose Múltipla de forma preventiva. Por isso, não espere os sintomas avançarem a ponto de ser irreversível e procure um fisioterapeuta de confiança o quanto antes!


Conheça nossa clínica de fisioterapia em Indaiatuba:


Fisioterapia Haiquel Abjaude

🚩Rua Humaitá, 893 - 13339-140 - Indaiatuba, SP.

📞 (19) 3875-4154 (19) 99973-3983



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